Adalmir recebe absolvição do corpo de jurado.
Adalmir Com Seus Advogados,Graciliano Reis e Antonio Reis |
Após 13 horas de julgamento do
acusado de assassinar em maio de 2008,
Marcu-Suel Gomes da Silva, o mesmo foi absolvido na noite desta quarta-feira
(30). A maioria dos jurados entenderam que Adalmir Rocha Almeida agiu em
legítima defesa. O pedreiro, que foi indiciado como autor do
crime, respondia o caso em liberdade. Embora o mesmo tenha sido preso na época
do crime, onde ainda puxou 10 meses de prisão na cadeia pública de Balsas-MA. No
momento o mesmo reside e trabalha em Aparecida de Goiânia-GO.
O júri foi presidido pelo juiz Dr. José Francisco de Souza Fernandes, Titular desta comarca. Já a acusação era feita pelo promotor de Justiça Dr. Moisés Caldeira Brant, titular da comarca de Balsas, respondendo por Alto Parnaíba, que fez um belo relato da atuação do ministério público, assim como demonstrou o papel do corpo de jurado para com a sociedade. O advogado Graciliano Reis da Silva que tinha como seu assistente, seu irmão, Antonio Reis da Silva, fez a defesa de Adalmir basicamente nas falhas do processo, onde alegou a legítima defesa ou que fosse aplicada a qualificadora de lesão corporal seguida de morte.
Dr. Moisés Caldeira Brant e Dr. José Francisco de Souza Fernandes |
No caso específico o Ministério
Público denunciou o acusado como homicídio duplamente qualificado, que neste
caso é quando é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro
motivo torpe; por motivo fútil; com emprego de veneno, fogo, explosivo,
asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar
perigo comum; à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; para assegurar
a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
Ontem em seu interrogatório Adalmir disse que para se livrar de Marcu-Suel teve que usar de um canivete, pois caso contrário seria morto, onde reconheceu que foi ele o autor do crime, no entanto alegou que agiu em legítima defesa.
Os debates da defesa e acusação
começaram logo que o acusado prestou o seu depoimento e durou até as 20h30m,
onde neste momento o Dr. José Francisco de Souza Fernandes,
presidente do tribunal do júri, evacuou o plenário para apreciação e votação
dos quesitos que lhe inocentavam ou lhe dariam a culpabilidade, onde por volta
das 22h20m foram abertos os portões, momento em que o Magistrado aproveitou
para fazer um relato de vários problemas aqui existentes, assim como várias
medidas já tomadas até o presente momento, onde ainda também faz um
agradecimento a todos que contribuíram neste júri. Em seguida o Dr. José
Francisco passou a ler a sentença final que inocentava Adalmir do crime de
homicídio.
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