Três advogados foram presos em
uma operação do ministério Publico em Corrente.
Três
advogados foram presos em uma operação deflagrada na manhã desta
quinta-feira(26) em Corrente (a 900 quilômetros de Teresina). A ação coordenada
pelo Ministério Público visa desarticular um esquema que lesava aposentados com
fraudes processuais e estelionato que renderam à quadrilha R$ 1 milhão somente
em 2014.
O promotor Rômulo Cordão divulgou o nome dos
três advogados presos na operação deflagrada desta quinta-feira(26) em
Corrente. Segundo o promotor foram presos: Gustavo do Val Nogueira, Henrique
Paranaguá e André Rocha, todos naturais de Corrente. Uma quarta prisão é de uma
mulher identificada como Nalbia da Silva Ferreira.
De acordo com o promotor Rômulo Paulo Cordão, que
coordenou a ação, a organização criminosa atuava prometendo cancelar
empréstimos de aposentados, ingressando com ações no Juizado Especial Cível da
Comarca de Corrente, utilizando-se de "meios ardis" para lesar as
vítimas, bem como instituições financeiras.
Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de
prisão, quatro conduções coercitivas e dez de buscas e apreensão. A Justiça
determinou o bloqueio de bens e contas e quebra de sigilo bancário e fiscal de
todos os envolvidos.
A operação chamada de "Serendipta" foi
deflagrada após um ano e três meses de investigação, realizada pela 1ª
Promotoria de Justiça de Corrente-PI em parceria com o Núcleo de Inteligência
da Polícia Civil do Estado do Piauí.
Os crimes envolvidos são: associação criminosa,
crimes contra a Administração Pública, estelionato, fraude processual e
tergiversação.
“As investigações também apontaram que o grupo
criminoso atuava há mais de cinco anos em todo o extremo sul piauiense,
contando, inclusive, com a participação de funcionário público do Poder
Judiciário”, destacou o promotor Rômulo Cordão.
Deu-se o nome de Serendipta à operação por conta do
fato de na mesma terem surgido fatos novos que, incialmente, não eram objeto de
investigação, os quais culminaram na operação Captação ocorrida em 05 de
outubro de 2014, que resultou na apreensão de mais de R$ 200 mil destinados à
compra de votos.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já está
investigando administrativamente, alguns dos advogados envolvidos. A operação
contou com o apoio da Delegacia Regional de Polícia de Corrente e do 10º
Batalhão de Polícia Militar.
CarolineOliveira
carolineoliveira@cidadeverde.co
carolineoliveira@cidadeverde.co
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