Maranhão tem 16 casos de microcefalia confirmados.
Dos 16 casos confirmados, três mães tiveram Zika
Vírus durante a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro.
O Imparcial
Em coletiva de imprensa realizada nesta
segunda-feira (30), a Secretária Estadual de Saúde (SES) confirmou o registro
de dezesseis casos no Maranhão. Dos casos, três mães tiveram Zika Vírus durante
a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro.
De acordo com a SES, ainda não é possível
relacionar os casos de microcefalia com o Zika vírus. O secretário estadual de
Saúde Marcos Pacheco ressaltou que a microcefalia pode ser contraída de outras
formas, não só através do Zika Vírus.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo
transmissor da dengue e da febre Chikungunya, o Zika vírus tem se tornado o
grande vilão suspeito de provocar centenas de caos de microcefalia em todo o
país.
No Maranhão, os casos de microcefalia já foram
registrados nas cidades Coroatá, São Francisco do Brejão, Buriticupu, São José
de Ribamar, Barra do Corda, Chapadinha, Dom Pedro, São Luís, Santa Inês,
Caxias, Cantanhede e Vitória do Mearim.
O Ministério da Saúde confirmou no último sábado
dia 28, a relação entre o vírus e os casos de microcefalia, principalmente na
região Nordeste, por fatores climáticos favorecerem a proliferação do mosquito
transmissor.
Morte por Zika Vírus
A Secretária de Saúde confirmou na ultima
quinta-feira, o primeiro óbito causado por Zika Vírus. A confirmação foi feita
pelo Instituto Evandro Chagas, da Belém. O homem com histórico de lúpus e de
uso crônico de medicamentos corticoides era morador da cidade de São Luis. Foram
coletadas amostras do sangue e de vísceras, a suspeita inicial era para dengue,
mas o resultado comprovou genomas do vírus Zika.
Em São Luís foram registrados, extra oficialmente,
2.640 casos de Zika Vírus.
Microcefalia
Segundo o Ministério da Saúde, a microcefalia não é
um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se
desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é o
que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com
perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33
centímetros.
Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série
de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes
biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.
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