Tribunal
do Júri condena Curió e absorve Júnior!
Com um calor infernal por falta de refrigeração
adequada e consequentemente pelo velho problema na instalação elétrica daquele
parlamento, o Plenário da Câmara Municipal de Alto Parnaíba lotou mais uma vez
nesta quarta-feira (16).
Ali acontecia o julgamento dos
irmãos Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió) e João Maciel de Castro JUNIOR,
moradores da localidade Boqueirão, neste município.
A Sessão do Tribunal do Júri teve
inicio por volta das 10h20 e tinha por
finalidade julgar o crime de homicídio contra a vítima Marcus Tavares Turino,
ocorrido em 06 de novembro de 2011 no Parque de Rodeio “Trem que Pula” situado no bairro São José.
O Jovem promotor de Justiça Dr. Tiago
Quitanilha Nogueira, que fazia seu primeiro
júri com total segurança defendeu a tese de homicídio qualificado para os dois
acusados, entretanto a defesa na pessoa do Dr. Carlos Fábio Pacheco Santos que trabalhava
com seu assistente Dr. Romerio Santiago, que defendia (Curió) tentou
desclassificar a acusação do ministério público, para as teses de: Legitima
defesa, lesão corporal seguida de morte, homicídio culposo de violenta emoção. Dr. Graciliano Reis da Silva que tinha como seu
assistente, seu irmão, Dr. Antonio Reis da Silva alegaram a negativa de
autoria.
O corpo de jurado era composto por
(05) cinco homens e (02) duas mulheres,
sendo dois professores, dois comerciantes um eletricista, um pescador e um
trabalhador autônomo. Estes depois dos debates entre acusação e defesa e já se
sentindo prontos para votar a Dr. Juíza passou para elaboração dos quesitos e posteriormente
para votação.
No veredito final a também jovem Juíza
de Direito Dra. Vanessa Machado Lordão, presidente da Sessão do Tribunal do Júri, por volta das 04
horas da manhã, do dia de hoje(17), anunciou a sentença com a absolvição de João Maciel de Castro JUNIOR e a
condenação de Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió) em 13 anos e seis meses de
reclusão, e, por o réu já ter cumprido parte da pena foi reduzida para 12 anos,
dois meses e 11 dias a ser cumprido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, São
Luis – MA, em regime inicialmente fechado.
Ao final, o Ministério Público interpolou
recurso recorrendo da absolvição de João
Maciel de Castro JUNIOR que hoje encontra-se no seio de sua família.
Indagado pela Meritíssima Juíza, o
advogado Carlos Fábio também disse que posteriormente poderá recorrer da sentença
em favor de seu cliente, Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió).
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