quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Tribunal do Júri condena Curió e absorve Júnior!



Tribunal do Júri condena Curió e absorve Júnior!  


Com um calor infernal por falta de refrigeração adequada e consequentemente pelo velho problema na instalação elétrica daquele parlamento, o Plenário da Câmara Municipal de Alto Parnaíba lotou mais uma vez nesta quarta-feira (16).

Ali acontecia o julgamento dos irmãos Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió) e João Maciel de Castro JUNIOR, moradores da localidade Boqueirão, neste município.

A Sessão do Tribunal do Júri teve inicio por volta das 10h20 e  tinha por finalidade julgar o crime de homicídio contra a vítima Marcus Tavares Turino, ocorrido em 06 de novembro de 2011 no Parque de Rodeio “Trem que Pula” situado no bairro São José.

O Jovem promotor de Justiça Dr. Tiago Quitanilha Nogueira, que fazia seu primeiro júri com total segurança defendeu a tese de homicídio qualificado para os dois acusados, entretanto a defesa na pessoa do Dr. Carlos Fábio Pacheco Santos que trabalhava com seu assistente Dr. Romerio Santiago, que defendia (Curió) tentou desclassificar a acusação do ministério público, para as teses de: Legitima defesa, lesão corporal seguida de morte, homicídio culposo de violenta emoção. Dr. Graciliano Reis da Silva que tinha como seu assistente, seu irmão, Dr. Antonio Reis da Silva alegaram a negativa de autoria.

O corpo de jurado era composto por (05) cinco homens e (02) duas  mulheres, sendo dois professores, dois comerciantes um eletricista, um pescador e um trabalhador autônomo. Estes depois dos debates entre acusação e defesa e já se sentindo prontos para votar a Dr. Juíza passou para elaboração dos quesitos e posteriormente para votação.

No veredito final a também jovem Juíza de Direito Dra. Vanessa Machado Lordão, presidente da  Sessão do Tribunal do Júri, por volta das 04 horas da manhã, do dia de hoje(17), anunciou a sentença com a   absolvição de João Maciel de Castro JUNIOR e a condenação de Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió) em 13 anos e seis meses de reclusão, e, por o réu já ter cumprido parte da pena foi reduzida para 12 anos, dois meses e 11 dias a ser cumprido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, São Luis – MA,   em regime inicialmente fechado. 

Ao final, o Ministério Público interpolou recurso recorrendo da absolvição de  João Maciel de Castro JUNIOR que hoje encontra-se  no seio de sua família. 

Indagado pela Meritíssima Juíza, o advogado Carlos Fábio também disse que posteriormente poderá recorrer da sentença em favor de seu cliente, Carlos Eduardo dos Reis Castro (Curió).  

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