quinta-feira, 26 de março de 2015

Três advogados foram presos em uma operação do ministério Publico em Corrente.



Três advogados foram presos em uma operação do ministério Publico em Corrente.

Três advogados foram presos em uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira(26) em Corrente (a 900 quilômetros de Teresina). A ação coordenada pelo Ministério Público visa desarticular um esquema que lesava aposentados com fraudes processuais e estelionato que renderam à quadrilha R$ 1 milhão somente em 2014. 

 O promotor Rômulo Cordão divulgou o nome dos três advogados presos na operação deflagrada desta quinta-feira(26) em Corrente. Segundo o promotor foram presos: Gustavo do Val Nogueira, Henrique Paranaguá e André Rocha, todos naturais de Corrente. Uma quarta prisão é de uma mulher identificada como Nalbia da Silva Ferreira.

De acordo com o promotor Rômulo Paulo Cordão, que coordenou a ação, a organização criminosa atuava prometendo cancelar empréstimos de aposentados, ingressando com ações no Juizado Especial Cível da Comarca de Corrente, utilizando-se de "meios ardis" para lesar as vítimas, bem como instituições financeiras.
Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, quatro conduções coercitivas e dez de buscas e apreensão. A Justiça determinou o bloqueio de bens e contas e quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.

A operação chamada de "Serendipta" foi deflagrada após um ano e três meses de investigação, realizada pela 1ª Promotoria de Justiça de Corrente-PI em parceria com o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Estado do Piauí.
Os crimes envolvidos são: associação criminosa, crimes contra a Administração Pública, estelionato, fraude processual e tergiversação.

“As investigações também apontaram que o grupo criminoso atuava há mais de cinco anos em todo o extremo sul piauiense, contando, inclusive, com a participação de funcionário público do Poder Judiciário”, destacou o promotor Rômulo Cordão.
Deu-se o nome de Serendipta à operação por conta do fato de na mesma terem surgido fatos novos que, incialmente, não eram objeto de investigação, os quais culminaram na operação Captação ocorrida em 05 de outubro de 2014, que resultou na apreensão de mais de R$ 200 mil destinados à compra de votos.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já está investigando administrativamente, alguns dos advogados envolvidos. A operação contou com o apoio da Delegacia Regional de Polícia de Corrente e do 10º Batalhão de Polícia Militar. 

CarolineOliveira
carolineoliveira@cidadeverde.co

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